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Fatores que Influenciam na Depressão

  • Foto do escritor: Moa Minéro
    Moa Minéro
  • 5 de ago.
  • 4 min de leitura
Mulher sentada na janela com depressão

A depressão é uma das condições de saúde mental mais comuns no mundo, afetando mais de 300 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Mas o que leva alguém a desenvolver depressão? Será que é apenas uma questão de “tristeza profunda” ou há fatores mais complexos envolvidos?


Neste post, vamos explorar os fatores que influenciam na depressão, desde causas biológicas até aspectos sociais e psicológicos. Entenda como esses fatores interagem e o que pode fazer para cuidar da sua saúde mental ou apoiar quem precisa.


O Que é Depressão?

A depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente, perda de interesse em atividades, fadiga e, em muitos casos, pensamentos autodepreciativos.


Diferentemente de um momento de tristeza passageira, a depressão impacta a vida cotidiana, afetando trabalho, relacionamentos e bem-estar.


Segundo o American Psychiatric Association, ela é uma condição médica séria que requer atenção e, muitas vezes, tratamento profissional.


Depressão Não é “Frescura”

Um equívoco comum é achar que depressão é apenas “falta de vontade” ou fraqueza.

Na verdade, ela resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais, que explorarei a seguir.


Principais Fatores que Influenciam na Depressão


Fatores Biológicos

Mudanças no funcionamento do cérebro e do corpo podem desempenhar um papel central na depressão.


Desequilíbrios Químicos

O cérebro utiliza substâncias chamadas “neurotransmissores”, como serotonina e dopamina, para regular o humor. Alterações nos níveis desses neurotransmissores podem contribuir para a depressão. Por exemplo, baixos níveis de serotonina estão associados a sintomas como apatia e desânimo. Estudos da Harvard Medical School indicam que desequilíbrios químicos são influenciados por fatores genéticos e ambientais.


Genética

Se você tem histórico familiar de depressão, o risco pode ser maior. Um estudo publicado no Journal of Psychiatry (2023) sugere que pessoas com parentes de primeiro grau com depressão têm até 3 vezes mais chances de desenvolver a condição. No entanto, genética não é destino: fatores ambientais também são cruciais.


Alterações Hormonais

Mudanças hormonais, como as que ocorrem na gravidez, pós-parto ou menopausa, podem desencadear sintomas depressivos. Por exemplo, a depressão pós-parto afeta cerca de 15% das mães, segundo a OMS.


Fatores Psicológicos

A forma como processamos emoções e experiências também influencia a depressão.


Padrões de Pensamento Negativos

Pessoas com tendência a “ruminar” — ou seja, ficar presas em pensamentos negativos repetitivos — têm maior risco de depressão. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz para mudar esses padrões, conforme apontado pela American Psychological Association.


Baixa Autoestima

Sentir-se inadequado ou incapaz pode alimentar a depressão. Eventos como críticas constantes ou fracassos percebidos podem intensificar esses sentimentos.


Fatores Ambientais e Sociais

O ambiente em que vivemos e nossas interações sociais têm um impacto significativo.


Estresse Crônico

Situações como desemprego, problemas financeiros ou conflitos familiares podem desencadear ou agravar a depressão. Um relatório do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP (2024) mostrou que 60% dos brasileiros relatam estresse crônico como um fator de risco para saúde mental.


Isolamento Social

A falta de conexões significativas aumenta o risco de depressão. Durante a pandemia, por exemplo, o isolamento social elevou em 25% os casos de depressão no Brasil, segundo a Fiocruz.


Traumas e Experiências Adversas

Eventos traumáticos, como abuso, luto ou violência, são gatilhos comuns. A “adversidade na infância”, como negligência ou violência doméstica, pode aumentar a vulnerabilidade à depressão na vida adulta.


Estilo de Vida e Hábitos

Nossas escolhas diárias também influenciam a saúde mental.


Sono e Alimentação

A falta de sono de qualidade ou uma dieta desbalanceada pode afetar o humor. Um estudo da University of Oxford (2023) mostrou que dormir menos de 6 horas por noite aumenta em 40% o risco de sintomas depressivos.


Sedentarismo

A atividade física libera endorfinas, que melhoram o humor. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de exercícios semanais para reduzir o risco de depressão.


Uso Excessivo de Tecnologia

Passar muito tempo em redes sociais pode aumentar sentimentos de inadequação. Um estudo da University of Pennsylvania (2022) mostrou que limitar o uso de redes sociais a 30 minutos por dia reduz sintomas de depressão em jovens.


Como Lidar com os Fatores de Risco?


Busque Apoio Profissional

Psicólogos e psiquiatras podem ajudar a identificar e tratar a depressão. A terapia cognitivo-comportamental e medicamentos, quando indicados, são abordagens eficazes.


Adote Hábitos Saudáveis

  • Durma bem: Estabeleça uma rotina de sono consistente.

  • Pratique exercícios: Caminhadas ou yoga são ótimos para iniciantes.

  • Conecte-se: Fortaleça laços com amigos e familiares.


Informe-se e Conscientize-se

Entender os fatores que influenciam na depressão é o primeiro passo para enfrentá-la. Sites como o da OMS (https://www.who.int/) e do Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/) oferecem recursos confiáveis.


Mitos e Verdades Sobre Depressão


Mito: “Depressão é só tristeza”

Verdade: Depressão envolve sintomas físicos e emocionais complexos, como fadiga, dificuldade de concentração e alterações no apetite.


Mito: “Depressão só afeta adultos”

Verdade: Crianças e adolescentes também podem sofrer de depressão, muitas vezes manifestando sintomas como irritabilidade.


Os fatores que influenciam na depressão são diversos, incluindo desequilíbrios químicos, genética, estresse, isolamento social e hábitos de vida. Compreender esses fatores ajuda a reconhecer sinais precoces e buscar soluções, como apoio profissional e mudanças no estilo de vida. Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo, e pequenos passos, como melhorar o sono ou buscar apoio, podem fazer uma grande diferença.


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Com carinho,

Moa Minéro

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